terça-feira, 18 de junho de 2013

As pinturas não falam. Talvez seja por isso que escolhi passar a vida entre elas.
Eu manejo ferramentas perigosas como um pincel, uma caneta, um coração.
Choram vozes sedentas na madrugada. Chora o corpo, rasga o ventre. O cheiro do novo do velho de madeira e dos livros todos diálogos que trocamos em anos. No meio da rua, a 5 passos.
A tela se parte ao meio como um casal que se esgota. Como é intensa e cheia de vida a minha vida.
Você ao lado do meu travesseiro. Provas de amor são vícios.
Palavras queimam na pele mais que trezentos cigarros.
"Você tem grades nos olhos. Elas estão quase sempre a mostra mas não são suficientemente estreitas pra prender alguém ou alguma coisa" ele me disse.
As pontas dos dedos fazem vez de coração.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Queria eu saber te ler.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Subo nos sapatos dele para dar-lhe um beijo e uma lambida.
Você segue com a língua o caminho que minhas veias fazem pelo corpo inteiro.