segunda-feira, 17 de março de 2014

tão perto, tão longe

tão longe tão longe tão longe
Antes, as toxinas do cigarro iam pro olho e ardiam e eu chorava. Hoje não é mais isso que me faz sensível.
Não é de hoje que as luzes e as pessoas me emocionam. E não é de hoje que ninguém liga. Parece que me amputaram as pernas e feridas horríveis latejam. Tudo hoje me faz menos gente.

limpar as feridas lamber as lágrimas esconder as solidões beijar meus medos acolher minhas ansiedades e resolver rir de mim quando eu lhe contar sobre um filme que vi que...