quarta-feira, 25 de maio de 2011

Não saberia nem seu nome. Ele me falaria sobre o mundo, sobre projetos e a arquitetura de prédios, discutiríamos Caravaggio e Hermingway, ele me tomaria pelos braços quando nossas opiniões fossem discrepantes e seguraria minha mão quando estivesse na escuridão. Me acordaria com Os três mal amados - o amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. E saberia que esse amor era eu.

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