terça-feira, 20 de agosto de 2013

Onde deixei? Onde me deixaram? Não me reconheço em mim. Um, dois, três, quatro. Um risco e um pedaço. O quanto sobrou de mim pra te mostrar? Me espalham por ruas que só passei uma vez.
Minha vida inteira é em cores primárias. As linhas do metrô, as paredes descascadas como as unhas. Respiro no vendaval. Nada sobra. É muito pouco. Ser muito pouco é não ser nada. O vazio me preenche, eu preencho o vazio. Nada existe. Tudo desaparece. Amor é viagem. Viajo porque preciso - mas não sei se volto.

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