segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Acha que é dele a sombra a voz e o vulto o chapéu o casaco e o andar e ver que sem ele nada tem graça. Disfarça!

Uma recordação aqui no lugar de dois (ou mais) anos atrás. E o vê em todas as artes pessoas cheiros lugares por onde passa passou passará

Assim, sem pontos finais mesmo – é continuidade!

Só pra não pensar que morro de saudade desses anos estranhos (enganos?) que vivi ao teu lado

Amado

No quadro é você retratado. Os olhos distantes e errantes do homem numa foto qualquer. São os teus eu bem sei que os inspiraram – olhos que tanto erraram só de tê-los colocado em mim!

Não fui feita para ser olhada. A perfeição não pode olhar o sujo.

Esses tons de marrom é terra um casaco jeans, vidro. Te descrevo e te vejo diversas vezes.
Olho os outros nada vejo não há graça – e não passa.
Eu ouço dizerem: disfarça!
Mas como?

Umas mãos dadas, que ciúme, sentimento invade, quem me dera!
Fantasio como louca derrotada aquele beijo dela, com segredos que não saberei
Vejo outros dois, puro afeto. Nem preciso dizer o que imagino e preciso tanto tanto tanto que quase falta a compreensão sobra o incerto

Somos os dois nos outros porque em nós não podemos ser
Vivendo no alheio. Nessa vida não dá, dirá.

É esperar a próxima e ver ou arriscar e pôr tudo a perder pra ajeitar o que Deus desajeitou. Mudar planos rotas traçadas rotinas que dependem mais de ti do que de mim
Minha parte já cuidei só dizer que sim
Eu sigo...

Te vejo em tudo que faço nas esquinas por onde passo no café que acabou de sair
Te vejo: música e livros
descrição de personagens, vivos, quase saltam pelas páginas aos meus dedos.

Na próxima, na próxima, me espera
Até que eu chegue ao outro lado
Na próxima, não tarda
Aguarda!

Nasci.

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