domingo, 22 de abril de 2012

Eu quero um amor de tirar pedaço, um amor de salivar sangue, arranhar as costas, machucar cotovelos. Quero amor de poder, amor de bater portas e sair pela garoa, amor de marcar pra doer (porque está escrito que todo amor tem que ser assim.). Fazer posse, segurar o braço, demarcar com unhas, retirar pedaços. Hematoma azul, amor de acordar na mesma cama com rímel borrado, amor de manchar o batom na fúria, pescoços e costas. De fogo (não só dos cigarros), de cheiros (não só dos perfumes) de troca (de histórias e fluidos), com diálogos saídos de Godard, de costas arqueadas, e mãos atadas (umas nas outras)

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