quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A movimentação do corpo é representação. Meia soquete, não sei bem se estou perdida. As minhas mãos levam consigo o rastro de todo o passado. Todo o dinheiro, sexo, papel, sujeira, coisa bela. Na mão é tudo a mesma coisa: célula, bactéria, merda.
Os mesmos dedos que bolam meus cigarros ou forço na garganta são os que acariciam os cabelos e fazem juras de amor.

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