domingo, 18 de julho de 2010

Eu consigo - mas acho que sempre consegui - sentir o peso da tua mão. Contraste intenso: tuas mãos tão quentes nas minhas tão frias. Teu calor me invade mas não é capaz de acabar com meu frio.
Será por causa do tempo? Sempre tão curto, escasso (e parece assim só para nós). Fragmentos de horas - nem isso. Não mais que minutos, não mais que o casual.

Ainda tenho o peso da tua mão e teus dedos longos nos meus. Cinco segundos eternos. O mundo parou?

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