quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Nos olhos, o brilho que denunciava o choro. Conheço bem, por sempre estar presente nos meus próprios olhos. O brilho estava lá, umedecendo- os. Achei lindo. Era a força da água derretendo minérios. Era a água de dentro dele criando força pra sair. Eu havia conseguido. Eu sabia que tinha só a casca de mineral. O por dentro dele era tão orgânico, tão feito de água quanto o meu. Talvez até mais. Eu só queria era ter transposto barreiras, ter feito com que ele percebesse e deixasse se perceber como água corrente. Não é fraqueza, não. Ser orgânico não é apresentar-se frágil ao mundo. É saber entendê-lo. É potencializar o que outros ignoram.

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