quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Vou sentir falta das poucas vezes em que conversamos, fizemos madrugadas inteiras de conversas pelo computador onde nenhum de nós se atrevia a sair, para não perder as risadas. Éramos todas nós e você, o único menino do grupo, dizendo-se homem de todas, e ríamos. Faz tempo. Vou sentir falta de quando eu falava animada e de repente você saia sem dar explicação, não respondia nada enquanto eu esperava te xingando mas, depois, me acostumava falando um Ah-mas-é-o-Fabs-a-gente-entende. Nunca pude te ver pessoalmente e, mesmo assim, te sinto um amor gigante. Agora é aprender. Aprender, não, a gente nunca aprende a viver sem alguém – a gente só sobrevive.

É, Juvenar, tava tudo tão feio aqui, tudo poluído... lembro quando eu cantei essa música e você foi logo falando que também adorava. E virou como meu símbolo de amizade contigo. Ouço-a hoje, com você do meu lado. Porque sei que você tá aqui, junto da galera toda que te adora, xingando e deixando a gente sem resposta na conversa de madrugada. Imagino que esteja como na música: com porco, galinha, pato, carroça, cachorro, carro de boi, correguinho e tudo. Corre pro vento, Juvenar, e o abraça. Eu te amo!

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