terça-feira, 19 de junho de 2012

Sentado na minha frente, sua respiração era inquieta. O diafragma que sobe, desce, torna a subir, move os tecidos da blusa. Estiquei os braços pela mesa, na tentativa de diminuir distâncias. Lembrei da cena de Je t'aime, Paris. Sempre achei que éramos como personagens de um desses romances franceses. Tinha a vontade de mover os dedos por sobre a distância, como que sentindo sua sombra, contornando no espaço seu corpo.

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