segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Estou te cobrando respostas. Estou te cobrando, sim - Ou não. Deveria e faço sem certeza ; Certeza de muitas coisas eu nunca tive. Tudo às cegas ou talvez tudo claro demais para que eu consiga pensar. Mas te cobro respostas para as perguntas que te faço por outros meios ; Te cobro respostas aos meus textos ; Te cobro só um sim ou não ; Só um sim.
Continuo sempre
continuo porque a cabeça não para nunca
nem isso que chamo, erroneamente, de coração.
Continuo com meus versos
minhas frases desconexas
que fazem um sentido absurdo pra mim
e que levantam suspeitas em você
ou nem isso.
Continuo sem respostas
nem o ponto final
pode ver que mal o uso
pois não sei onde fica
o fim disso.

Por enquanto as coisas me levam
por enquanto só tem vírgula
porque cobro, ou melhor, exijo palavras
respostas
concretas
e não as tenho.

Você finge não saber ou tem medo do real?

Minhas palavras são vírgulas sem ponto final.

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