segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Que eu receba uma notícia dele qualquer coisa dele só pra eu lembrar
parece dar tudo errado
e o tempo o destino o fado que nos quer separar
Tudo que não coincide
coisas que teimam em não cruzar
e não depende mais só de mim pra fazer tudo voltar
Os planos andam brincando comigo
e nada parece ajudar...
É sempre coisa no caminho
empecilho
e não dá pra tirar.
Você tenta você tenta eu também.
Ao pensar nas possibilidades
entro em desespero
arranco cabelo
esperneio
porque nada parece certo
Que rumor estranho e incerto
que humor que acaba comigo e dilacera
parece que te tive junto em outra era
e agora nunca mais as coisas voltam,
pois parecem outras
distantes
a dor de amor dor de amante
num mundo onde tudo é desigual injusto.
Vejo muros vejo muros sem passagem
quando foi a última vez
da viagem?
Quando foi a última vez que lembrei de mim?
Quero as horas quero a quase tarde quero o meio
o dia
quero coisa que nenhuma outra teria
se não fosse assim de se jogar
em qualquer coisa.
Mas já não vejo alegrias
separação coisa perdida.
Do que chamo essa coisa quebrada?
Só convém chamar de vida.
É assim que sinto
e eu só sei sentir

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