sábado, 15 de agosto de 2009

Abra as Janelas!

Abra as janelas, deixa o vento entrar!
Deixa o sol bater nos teus cabelos
Deixa vir a luz, deixa se espalhar!
Deixe eu te encher de zelos!

Deixa vir a maresia, salpicando o ar com sal.
Deixe aberta a porta.
Deixe como está, afinal.

Vem, que não temos tempo.
Vem, enquanto o sol ainda está no céu.
Morena, corre, vem com o vento.
E derrama da tua boca esse teu mel!

Desenho na areia o seu nome e um coração
Que a onda vem e leva em um instante
E te faço um poema e uma canção
Para cantar quando estiver distante.

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