terça-feira, 18 de agosto de 2009

O adorado!

Cada fala que você diz
É um sentimento a mais que aparece
E em cada olhar que para mim lança
tem um pouco do amor, que só cresce.

Criou raízes dentro do meu peito
Fez um ninho, uma morada
É a razão de eu ficar tão sem jeito...
De eu me sentir tão amada!

E eu não quero deixar você sair
Pois temo que você me abandone.
Em um impulso louco, fugir
Deixando-me apenas com teu nome.

Adoro quando passa do meu lado
E, sem dizer nada, me olha.
Eu penso: “Lá vai o adorado!
O que também me adora!”

Ou quando para perto
Sem saber, ao certo, o que dizer
E me olha com olhos de ternura
E eu penso em cometer uma loucura
Com meu peito se enchendo de amor e sofrer!

Adoro também quando fala comigo sobre o tudo, o nada, nós
E eu posso ouvir o timbre querido, sua voz
Que chama meu nome, cheio de pudor e vergonha
E eu sonho no dia em que essa voz me dirá
Enquanto acalenta: “Sonha, meu amor, sonha!”

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