sábado, 3 de outubro de 2009

Felicidade Repentina

E era claro mas tão escuro
Difícil mas tão puro...
Que nem sabia identificar.
E fiquei em cima do muro
E pensei: “Como é duro
aprender a amar...”

Felicidade lutando contra a dor
E longe disso tudo, salvo, está o amor
Eu só ouço o som da sua voz...

O quarto na penumbra, sorrisos que não pude ver.
O homem de rua, sem teto e aquele que se acha completo, sem o ser.
Aqui nessa casa estamos a sós.

Só encontro a dor e já não vejo a paz
Nem sei se um dia serei capaz
de perceber que nada é perfeito

Assim como há os que estão sempre bem,
tem sempre alguém com ferida no peito.

Quando eu me sinto vivo, eu imagino um mundo ideal.
Onde todo pôr do sol é de deixar sem ar
E todo nascer de dia, uma nova surpresa

Não há silêncio sem ruído
E nem manhã sem sol nascente
Não há achado sem perdido
Culpado sem inocente.

Porque só enquanto eu respirar
só enquanto meu coração bater
Eu vou me lembrar de você
e vou me fortalecer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário